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Você veio ao mundo para se relacionar?

  • Foto do escritor: tatianeprudenciope
    tatianeprudenciope
  • 8 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Como saber se estou pronta(o) para morar com alguém no mesmo teto?


E se não é no mesmo teto é, ao menos, pelo mesmo propósito, o de estar com alguém e constituir família. Será?


Encontrei a pessoa certa, e agora?


Amar alguém tal qual ele é, num relacionamento amoroso duradouro não é tarefa fácil. Já amar uma pessoa com base naquilo que é projetado e romantizado na mente, pode ser o primeiro passo para o fim dessa relação.


A oração (poema) da gestalt-terapia, escrita por Fritz Perls, nos impulsiona a refletir sobre o encontro de duas pessoas e também cada um consigo mesmo, chamando para autorresponsabilidade e autoconhecimento.




Entender “eu sou eu, você é você " é perceber que somos diferentes e que temos limites.


Quando nos vinculamos afetivamente estamos unindo o que somos, com o que o outro é. E nada de querer encontrar a cara metade, pois somos seres inteiros e indivisíveis. Não procuramos alguém para nos completar, mas sim para somar.


Somos formados por 50% pai e 50% mãe. Fora isso, além do DNA, também carregamos traços epigenéticos, que consistem na nossa bagagem ancestral, compreendendo desde traumas familiares, como também emoções, habilidades, dons e etc. Em 02 de dezembro de 2013, a BBC News Brasil publicou um artigo, escrito por James Gallagher, apontando que o comportamento humano pode ser afetado por episódios vivenciados por gerações passadas.


Assim, vale dizer que, temos duas pessoas com suas respectivas famílias de origem, duas histórias e inúmeras ramificações. Duas forças desejando estar em uma relação de casal.


É natural depositarmos nossas expectativas no outro, ao tentarmos desenvolver a afetividade mais intensa. Mas como encarar todas as emoções propostas pelo casamento ou união estável e rumar ao sucesso, onde o bom amor flui e se fortalece a cada dia?


Partindo da premissa que viver a dois é dar azo ao nosso instinto mamífero de viver em bando, mantendo a individualidade, respeitando o outro e enriquecendo a relação com propósitos em comum, necessário se faz uma conversa franca, lá no início da união, onde as regras do jogo serão firmadas.


Tanto Bert Hellinger, como Joan Garriga, em suas obras, deixam claro que dar o que temos, receber o que o parceiro pode nos oferecer, pautado na alegria e leveza, mantém o amor saudável, em equilíbrio, onde ambos são iguais e caminham em pé de igualdade.


Estabelecer pactos entre o casal, agindo com honestidade e claridade, onde cada parte fala o que gosta e espera um do outro, sobre os compromissos e comportamentos desejados é nada mais do que tecer os enquadramentos do casal, é clausular, fixar as regras dessa convivência, para que não haja cobrança daquilo que não foi dito.


Só assim seu parceiro te verá como você realmente é. Ele, por sua vez, será visto como realmente é, sem máscaras.


"Relações não podem ser experimentadas com base no achismo."


Por isso não espere que o outro adivinhe o que você quer, até mesmo porque, aquilo que é claro para você pode ser obscuro para o parceiro.


Iniciem a relação com as regras do jogo e, sempre que preciso, façam ajustes.


Estamos em constante mudança, crescendo e amadurecendo. Por que não ressignificar os enquadramentos iniciais, de comum acordo?


O desequilíbrio entre dar e receber no casamento é fator determinante para a separação. Fixem as regras dessa união antes mesmo dela começar. O diálogo é o melhor caminho!


 
 
 

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